sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

GAL Urbanos vão reunir em Lisboa

Os GAL - Grupos de Acção Local do DLBC - Desenvolvimento Local de Base Comunitária da vertente URBANA vão reunir em Lisboa para concertar posições.
A Rede DLBC Lisboa convidou os seus pares para dia 29 de Fevereiro nos seguintes termos:
Na sequência da reunião com o Sr. Secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson Souza, no sentido de procurar soluções para os problemas com que os GAL se confrontam na execução dos seus projectos DLBC e tendo em conta as reuniões que mantivemos anteriormente  no sentido de articular formas de cooperação entre todos os GAL urbanos, vimos por este meio convidar-vos para uma reunião com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1) Concertação relativamente ao estabelecimento das delegações de competências e das verbas a atribuir para Assistência Técnica dos projectos que vierem a ser desenvolvidos nos nossos territórios de intervenção.
2) Criação de uma estrutura de ligação entre os GAL Urbanos;

A reunião terá lugar às 10:00 do próximo dia 29 de Fevereiro de 2016, na Sala de Exposições da Biblioteca Camões, no Largo do Calhariz, 17. em Lisboa.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

GRUPOS DE ACÇÃO LOCAL DE LISBOA E VALE DO TEJO REÚNEM NA CCDR

Convocados para debater as funções que irão desempenhar no âmbito do Programa DLBC e mais precisamente para tomar conhecimento da proposta  sobre a “delegação de competências”, os Grupos de Acção Local reunidos na passada quarta – feira dia 10 de Fevereiro nas instalações da CCDRLVT  em Lisboa foram apanhados de surpresa  pelo anúncio do reduzido co-financiamento da futura Assistência Técnica que poderá ser apenas de 40%.
Carlos Ribeiro | Caixa de Mitos
João Teixeira, Presidente da CCDRLVT, informou os presentes que a solução prevê a atribuição do estatuto de Organismo Intermédio (OI) aos Grupos de Acção Local. Desta função intermédia resultará alguma autonomia de actuação mas também uma elevada carga de responsabilidades e de actividades de prestação de contas no sistema de gestão dos fundos públicos.
Atendendo à disparidade existente entre os GAL na dotação financeira  resultante do concurso, foi  adiantada uma medida de remuneração fixa até ao limite de 30.000€ anuais para os GAL com valores mais reduzidos  poderem desempenhar as funções de OI.  Se fosse aplicada uma percentagem até  5% do valor global do investimento resultaria uma verba claramente insuficiente para assegurar o funcionamento mínimo de uma equipa-base de acompanhamentos aos projectos.
 
Viabilizar a Assistência Técnica
Esta medida entendida como positiva para viabilizar condições mínimas para a Assistência Técnica dos GAL urbanos no seu conjunto veio no entanto associada a uma informação que incendiou a reunião: a comparticipação do Programa DLBC nas verbas da Assistência Técnica seria apenas de 40%, sendo aplicada a norma do FEDER replicada pelo PO Lisboa 2020 que limita estes apoios a 50%. Os 10% de diferença seriam para remunerar os serviços da Autoridade de Gestão nas suas funções no âmbito do circuito administrativo e financeiro.
A esmagadora maioria dos representantes dos GAL presentes declarou uma oposição firme a esta intenção que inviabiliza toda a actividade de acompanhamento aos projectos e suprime a Assitência Técnica. As verbas em causa poderiam atingir valores na ordem dos 250.000 para os 6 anos de vigênca do programa, verbas que teriam que ser encontradas em auto-financiamento.
Quem co-financia os 60%?
O pressuposto enunciado da previsível existência de coligações nos territórios entre as associações e as autarquias locais e fundações, que seriam os potenciais co-financiares dos restantes 60% , demonstrou bem que os responsáveis pelo concurso e gestão do Programa DLBC não captaram a mensagem dos GAL que reafirmam a autonomia e os processos de empoderamento que o programa prevê.
A possibilidade de retirar da função OI, a ser atribuída aos GAL, as tarefas de gestão administrativa e financeira, que seriam assumidas por uma estrutura técnica agregadora de todos os GAL que a ela aderissem e a hipótese de financiar a Assistência Técnica na parte do financiamento do FSE, foram hipóteses colocadas em cima da mesa que poderão ser mobilizadas em negociações futuras já que em matéria de compromissos para o futuro ficou claro que os GAL não aceitarão as regras que foram apresentadas naquela reunião.

Contratos e respectivas adendas em causa
O debate sobre as Adendas aos contratos será certamente inflamado já que o Programa corre sérios riscos de ficar bloqueado atendendo à incapacidade da Autoridade de Gestão em encontrar soluções fora das regras estabelecidas mas nunca anunciadas aos concorrentes. Desta forma o diálogo iniciado directamente pela Rede DLBC Lisboa, pela Federação Minha Terra, pela ANIMAR e pela Rede EAPN com o Secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão Nelson de Souza pode ter alguma influência na resolução desta situação que não poderá prolongar-se por muito mais tempo sob pena das associações locais desmobilizarem e deixarem de acreditar na bondade do próprio programa DLBC.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Redes com actuação no DLBC em diálogo com o governo














REUNIÃO HOJE COM O SECRETÁRIO DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO E COESÃO NELSON DE SOUZA serviu para tratar de algumas questões críticas e do futuro desenvolivmento da linha de financiamento DLBC.
Presentes a Rede DLBC Lx, a Federação Minha Terra, a ANIMAR e a Rede EAPN que adiantaram várias preocupações face à situação actual do DLBC a nível nacional e particularmente sobre as condições muito pouco claras e até desajustadas que foram criadas para o arranque das actividades nos territórios. Da reunião saiu uma nota de esperança no que concerne ao trabalho que sera realizado conjuntamente para os ciclos posteriores desta linha de financiamento.