Os agentes económicos com projetos para dinamizar a economia local através da revitalização dos mercados, do estímulo à inovação social e de soluções para os pobreza e de exclusão social já podem apresentar candidaturas para obter financiamento do novo quadro comunitário, o Portugal 2020.
O aviso para as pré-candidaturas das estratégias de desenvolvimento local, que constitui a primeira fase do processo de implementação do instrumento Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC), foi publicado domingo. Em causa estão 270,6 milhões de euros, que poderão ser gastos entre 2015 e 2022 (isto porque os fundos podem ser executados até dois anos após o fim do quadro comunitário. Este montante será disponibilizado através de diferentes fundos: Feader (130 milhões), FSE (64,6 milhões), Feder (51 milhões) e Feamp (25 milhões). No entanto, as novas regras determinam que ao fim de dois anos as dotações poderão ser revistas de acordo com os níveis de execução. Estes concursos destinam-se a DLBC rurais, costeiras e urbanas, sendo que estas últimas são a novidade do Portugal 2020 para “dar resposta problemas sociais graves nas áreas urbanas”, explicou o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Manuel Castro Almeida, ao Diário Económico.
O objetivo das DLBC urbanas é apoiar a criação de empresas, o desenvolvimento de viveiros de empresas e atividades por conta própria. Mas também reduzir e prevenir o abandono escolar precoce, promover a igualdade de acesso ao ensino infantil, primário e secundário de qualidade, assim como a inclusão ativa. As operações terão limites de apoio máximo de 200 mil euros, mas no caso do Feder ou pelo FSE o investimento elegível cai para 100 mil euros. Contudo, até 2020, as autoridades de gestão poderão estabelecer limites máximos inferiores, ou excecionar deste limite os projetos que não estejam relacionados com o apoio às empresas e à criação de emprego. Mas estes casos terão de ser devidamente fundamentados.
A apresentação das candidaturas deve ser feita nos próximos 90 dias, em suporte eletrónico através do Balcão PT2020.
Fonte Diário Económico
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